LEI QUE REGULAMENTA USO DO CORDÃO DE GIRASSOL É SANCIONADA EM UBERLÂNDIA

Uberlândia
Foto: divulgação.

A lei que aprova cordão de girassol como identificação da pessoa com deficiência oculta em Uberlândia foi sancionada nesta quarta-feira (08). Cinco vereadores assinaram como autores da lei: Fabão, Amanda Gondim, Liza Prado, Raphael Leles e Ronaldo Tannús. 

Com a utilização do utilização do cordão as pessoas com deficiências ocultas como o autismo, transtorno de déficit de atenção (TDAH), demência, doença de Crohn, retocolite ulcerativa, fibromialgia e fobias extremas, dispensam explicações e justificativas, evitando constrangimentos. No entanto, não exime a apresentação de laudo caso solicitado.

No texto, a lei prevê que as empresas prestadoras de serviços públicos e os estabelecimentos privados deverão oferecer atendimento prioritário e serviços individualizados que assegurem tratamento diferenciado e imediato à pessoa com deficiência oculta que esteja com o cordão de girassol.

CORDÃO DE GIRASSOL 

O cordão foi criado há aproximadamente seis anos, em Londres, na Inglaterra e serve para identificar uma pessoa que tenha uma deficiência não visível ou doença rara. É uma faixa estreita de tecido verde com desenhos de girassóis que sinaliza a necessidade de um suporte, o atendimento preferencial e a ausência de explicações. 

A lei já foi aprovada e sancionada em várias cidades do Brasil e várias associações ressaltaram a importância de iniciativas que facilitem a vida de pessoas com deficiências ocultas, geralmente invisibilizadas. 

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