Da redação:
Com a chegada do tempo frio, os pais devem ficar atentos à bronquiolite. Segundo dados do Ministério da Saúde, a doença é responsável por um grande número de internações hospitalares em crianças menores de 1 ano de idade, estatísticas que reforçam a importância de conscientizar os cuidadores sobre os sintomas e a busca por atendimento médico adequado.
A doença é uma infecção respiratória aguda que afeta, principalmente, crianças com menos de 2 anos de idade. Causada comumente pelo vírus sincicial respiratório (VSR) – o agente etiológico mais frequente –, os casos tendem a aumentar com a chegada da época do ano em que as temperaturas são amenas. Por isso, os médicos alertam para a importância de reconhecer os sintomas precocemente e buscar atendimento médico adequado.
Os principais sintomas da bronquiolite incluem tosse persistente, chiado no peito, dificuldade respiratória, respiração acelerada e febre baixa. “Se os pais notarem esses sintomas em seus filhos, especialmente em bebês com menos de 6 meses, é importante procurar atendimento médico imediatamente. A avaliação precoce é fundamental para o manejo adequado da doença”, alerta a pediatra do Hospital Madrecor, de Uberlândia-MG, Rosane Nespoli.
A médica informa que a grande maioria dos casos pode ser tratada em casa, com medidas de suporte, como hidratação adequada, uso de umidificadores e limpeza nasal frequente. No entanto, em casos mais graves, a hospitalização pode ser necessária. “Crianças com dificuldade respiratória intensa, desidratação grave ou sinais de insuficiência respiratória devem ser levadas a um pronto atendimento para receberem cuidados especializados.”
A especialista destaca ainda que a prevenção também desempenha um papel fundamental na redução da disseminação do vírus que causa a bronquiolite. “Medidas simples, como lavar as mãos com frequência, evitar contato próximo com pessoas doentes e manter os ambientes bem ventilados podem ajudar a diminuir o risco de infecção”, informa.
“A bronquiolite é uma condição séria, mas com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a maioria das crianças se recupera completamente”, conclui Rosane Nespoli.
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Érica Magalhães
Assessora de Imprensa
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