BEBÊ TEM CABEÇA DECEPADA DURANTE PARTO EM HOSPITAL EM BELO HORIZONTE

Bebê cabeça decepada
Foto: Reprodução / GettyImages

A morte de um bebê no momento do parto, supostamente devido à remoção da cabeça do corpo pela médica responsável, está sendo investigada pela Polícia Civil em Belo Horizonte. A família da criança denunciou o caso ao jornal O TEMPO no domingo, 7 de maio. A mãe da criança, uma mulher de 34 anos, registrou um boletim de ocorrência depois que o filho morreu no Hospital das Clínicas da UFMG, no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte.

A gestante estava com 28 semanas e teve pressão alta, o que a levou a ficar internada na unidade de saúde, onde foi decidido que seria submetida a um parto induzido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado dois dias depois na Polícia Civil, familiares acompanhavam o parto por um vidro e teriam visto a médica subindo sobre a barriga da mãe enquanto puxava o bebê, que teve a cabeça arrancada do corpo quando nasceu. A advogada da família informou que a cabeça da criança teria sido costurada para que a mãe pudesse carregá-la. O Hospital das Clínicas lamentou o ocorrido e afirmou que investigará os fatos e dará apoio à família. O caso chocante está sob investigação e tem gerado grande comoção nas redes sociais e na comunidade médica.

A morte do bebê gera investigação policial

A advogada da família da criança, Aline Fernandes, afirmou que a mãe está em estado de choque e que a família busca justiça para o ocorrido. O caso está sendo acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas Gerais. O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) também abriu uma sindicância para investigar o caso. A morte da bebê causou comoção nas redes sociais e gerou protestos em frente ao Hospital das Clínicas da UFMG. A hashtag #JustiçaparaBebêLorena foi criada para chamar a atenção das autoridades e da sociedade para o caso.

A família da criança exige que a médica responsável pelo parto seja afastada e que seja realizada uma investigação rigorosa para que os responsáveis pelo ocorrido sejam punidos. Eles também buscam apoio para lidar com a dor da perda da bebê Lorena.